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Síndrome do olho seco: o que é, sintomas e tratamento

21 de junho de 2021
Síndrome do olho seco: o que é, sintomas e tratamento

Vista embaçada, olhos lacrimejando e sensação de areia nos olhos. Esses são alguns dos principais sintomas presentes na síndrome do olho seco, uma condição que afeta de 10 a 20% da população mundial, podendo chegar a 33% em orientais, segundo dados divulgados durante o 1º Simpósio da Síndrome do Olho Seco.

A síndrome do olho seco é caracterizada como uma anomalia presente na produção ou qualidade das lágrimas, o que faz com que o olho fique mais seco do que o normal, causando ressecamento na na córnea e na superfície do olho.

As lágrimas são formadas por minerais, vitaminas, proteínas e lipídios, substâncias importantes que permitem produzir lágrimas de qualidade para lubrificar e hidratar a córnea. Portanto, não apenas a quantidade, mas a qualidade das lágrimas também é um fator que influencia para o surgimento do olho seco.

Sintomas da síndrome do olho seco

Normalmente os sintomas da síndrome do olho seco se tornam mais intensos ao final do dia, após o uso de telas de celulares e computadores, ou exposição a ambientes com vento ou ar condicionado. A síndrome, que predomina em pessoas com mais de 40 anos de idade, afeta principalmente pessoas que trabalham por muitas horas em frente ao computador.

Os principais sintomas são:

  • Olhos vermelhos e irritados;
  • Coceira;
  • Ardor nos olhos;
  • Fotofobia;
  • Sensação de corpo estranho ou “areia”;
  • Aumento da sensibilidade à luz do sol;
  • Lacrimejamento constante.

É importante reforçar que assim que os sintomas forem notados, deve-se ir a um médico oftalmologista o quanto antes para que ele possa indicar o tratamento mais adequado. Casos não tratados da doença, podem progredir para um comprometimento na córnea. Em situações mais graves pode até mesmo comprometer a visão, por isso, todo cuidado é necessário.

Causas

As causas são variadas. A principal delas inclui trabalhar em locais muito secos, com muito ar condicionado ou vento. O uso de alguns medicamentos, como antialérgicos, antidepressivos ou remédios para resfriados podem ter como efeito colateral a diminuição da produção de lágrimas, contribuindo também, para o surgimento desta condição. Alguns outros fatores incluem:

  • Anormalidades nas pálpebras;
  • Disfunção das glândulas lacrimais decorrente de doenças sistêmicas e autoimunes entre as quais: artrite reumatóide, lúpus, síndrome de Sjögren, entre outros);
  • Excesso de exposição ao sol.

Como é feito o diagnóstico?

Os sintomas da síndrome do olho seco podem ser facilmente confundidos com outras doenças, por isso, ir até o médico e receber o diagnóstico correto é importante. O diagnóstico pode ser feito através de três exames diferentes:

  • Teste de Schirmer

Através desse teste o médico consegue mensurar a produção de lágrimas e verificar se a quantidade está abaixo do normal.

Durante o procedimento, o médico coloca um pedaço de papel específico sob as pálpebras inferiores. O paciente permanece alguns minutos com os olhos fechados e em seguida o papel é retirado.

  • Coloração com Lisamina Verde

A lisamina verde é um tipo de corante utilizado na oftalmologia com o objetivo de avaliar lesões da superfície ocular. Esse exame avalia o grau de comprometimento das células da córnea e a produção das lágrimas. O colírio identifica se a superfície ocular está doente devido ao ressecamento.

  • Tempo de quebra do Filme Lacrimal

Esse exame também é feito com o uso de um corante. Através dele o médico consegue identificar por quanto tempo a lágrima permanece intacta no globo ocular. Em pessoas sem problemas oculares e sem a síndrome do olho seco, o comum é que dure mais de dez segundos.

Tratamento

A síndrome do olho seco não tem cura. No entanto, através de um bom tratamento é possível controlar a doença e levar uma vida normal. 

O tratamento para olhos secos consiste em aumentar a produção de lágrimas, conservá-las por mais tempo e repor as lágrimas que não são produzidas. O tratamento irá depender do caso de cada paciente. Conheça a seguir alguns deles.

  • Uso de colírios e anti-inflamatórios

Os componentes presentes nos colírios são formados por propriedades químicas semelhantes às lágrimas naturais.

  • Anti-inflamatórios

Os anti-inflamatórios contribuem para a recuperação da superfície ocular afetada pela falta de lubrificação causada pela falta da produção de lágrimas.

Durante o tratamento é importante evitar passar muito tempo em frente às telas, evitar o uso do ar condicionado e de passar muito tempo em locais secos ou com muita fumaça.

Além do tratamento, é muito importante tomar alguns cuidados e medidas de prevenção para o surgimento e progressão da síndrome do olho seco. Utilizar óculos de sol, fazer pausas durante o uso das telas, hidratar-se e até mesmo piscar com frequência são atitudes simples mas que podem fazer uma grande diferença. Cuide da sua saúde ocular e previna-se.

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