Tomografia de coerência óptica: o que é e para que serve?

Com as ocupações do dia a dia, dar a devida atenção aos olhos é algo que acaba sendo deixado de lado, se tornando uma preocupação secundária. No entanto, é fundamental que exames sejam realizados com frequência como forma de prevenir e tratar doenças oftalmológicas, como o exame de tomografia de coerência óptica (OCT).

Acompanhe o conteúdo que preparamos e saiba mais sobre esse exame: como funciona, recomendações, como se preparar, entre outros. Boa leitura!

O que é tomografia de coerência óptica?

A tomografia de coerência óptica é um exame não invasivo e complementar que consiste em avaliar as camadas da retina, o nervo óptico e demais estruturas que compõem o olho.

Como funciona o exame?

O exame de tomografia costuma durar em média 10 minutos. Primeiramente, a pupila do paciente é dilatada através da aplicação de um colírio. Em seguida, através do Tomógrafo de Coerência Óptica, o oftalmologista consegue observar imagens tomográficas da retina em alta resolução, além de detectar com precisão possíveis problemas ou alterações nessa região do olho.

As imagens 3D permitem um diagnóstico eficaz e seguro. O exame é indolor e não há nenhum tipo de contato com o olho do paciente. O aparelho apenas fica apenas a poucos centímetros dos olhos.

O exame não pode ser feito quando há uma opacidade ocular significativa, como no caso de catarata avançada, por exemplo.

Para quem é indicado o exame?

Os aparelhos utilizados no exame de tomografia de coerência óptica atualmente permitem vários tipos de varreduras, as quais conseguem avaliar o disco óptico e as fibras nervosas da retina, auxiliando assim, no diagnóstico de diversas doenças. Confira quais são elas a seguir.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

Também conhecida pela sua sigla DMRI (Degeneração macular relacionada à idade), essa doença é caracterizada pelo comprometimento da mácula, normalmente ocasionada pelo processo natural de envelhecimento, e pode ocasionar na perda progressiva da visão.

Essa doença pode causar embaçamento e manchas escuras na visão.

Distrofias da retina

A retina é a região do olho responsável por captar a luz. Quando as células da retina estão com algum problema, essa luz não é captada de maneira adequada, prejudicando a visão.

As distrofias de retina são um grupo variado de doenças de ordem genética, tais como: neuropatia óptica, distrofia de cones e bastonetes, retinose pigmentar, entre outras.

Tumores oculares

Os tumores oculares são doenças raras que normalmente se originam a partir da proliferação de células malignas em diferentes regiões do olho. Dentre os principais deles, encontram-se o melanoma e o retinoblastoma.

Edema macular diabético

O edema macular é uma das maiores causas de cegueira no mundo. Essa condição é ocasionada pelo excesso prolongado de açúcar no sangue, o que faz com que os vasos sanguíneos absorvam mais líquido, o que leva ao inchaço da retina e prejudica sua função.

Glaucoma

O glaucoma é uma condição que surge silenciosamente e está entre as doenças oculares mais frequentes no Brasil, com mais de 1 milhão de casos registrados.

Os especialistas acreditam que o glaucoma promove danos ao nervo óptico causados pelo aumento da pressão intraocular. O nervo óptico é responsável por enviar as imagens formadas pelos olhos para o nosso cérebro para que elas sejam processadas.

Buraco macular

Buraco macular é uma doença na qual um “buraco” se desenvolve no centro da visão, afetando principalmente pessoas da terceira idade. Com o avanço da doença, o vítreo pode se tornar mais liquefeito descolando a retina.

Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma das complicações da diabetes, que faz com que ocorram alterações estruturais nos vasos sanguíneos da retina. Após uma evolução da doença, estes vasos liberam sangue ou fluido sanguíneo para a região da retina, originando em problemas de visão.

Se solicitado pelo médico oftalmologista, é fundamental que o exame seja realizado, afinal, pode evitar que determinadas doenças progridam para quadros mais graves, além de auxiliar na escolha do tratamento mais adequado.

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