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Blefarite: causas, sintomas e tratamento

10 de dezembro de 2022
Blefarite: causas, sintomas e tratamento

Vermelhidão, coceira, lacrimejamento e sensibilidade à luz. Parece que estamos falando de conjuntivite, não é mesmo? Porém, esses são sintomas de uma outra condição muito comum: a blefarite.

O problema não é contagioso e acomete com maior frequência pessoas com pele oleosa ou com os olhos secos.

Neste artigo, você irá saber o que é a blefarite e suas principais causas, sintomas e tratamento. Acompanhe!

O que é blefarite?

A blefarite é uma inflamação não contagiosa que afeta a região das pálpebras, se manifestando através de vermelhidão, inchaço e descamação das pálpebras.

Há dois tipos de blefarite: blefarite posterior e blefarite posterior.

  • Blefarite posterior

Esse tipo de blefarite ocorre pela disfunção das glândulas que há nas margens das pálpebras (glândulas de Meibomius). Essa disfunção acaba causando alterações na secreção natural que estas glândulas produzem.

  • Blefarite anterior

Esse tipo de blefarite afeta a região da base dos cílios e normalmente ocorre devido a uma reação inflamatória causada por bactérias desta região (blefarite estafilocócica) ou por um aumento da oleosidade local (blefarite seborreica).

Somente um médico oftalmologista pode realizar o diagnóstico adequado.

Quais as causas?

As doenças que podem causar blefarite incluem as infecções bacterianas da região das pálpebras ou dos canais das glândulas das bordas das pálpebras. Infecções virais como herpes e reações alérgicas, como a pólen ou maquiagem, por exemplo, também podem causar blefarite.

Além disso, também há outras causas como:

  • Doenças cutâneas (dermatite seborreica ou atópica ou rosácea);
  • Colírios e maquiagem para os olhos.

Em alguns casos, a causa não é conhecida.

Sintomas da blefarite

A blefarite pode provocar a sensação de areia no olho, ou ainda, queimação e coceira nos olhos, deixando a borda das pálpebras avermelhadas e os olhos sensíveis à luz intensa.

Outros sintomas dessa condição incluem:

  • Descamação que parece caspa;
  • Olhos irritados ou doendo;
  • Olhos sensíveis;
  • Olhos avermelhados.

Riscos da blefarite

No geral, a blefarite não tem cura em casos crônicos. No entanto, com o tratamento adequado é possível amenizar os sintomas ocasionados por essa condição.

Quando não devidamente tratada, podem ocorrer complicações como:

  • Lesões palpebrais;
  • Olho seco;
  • Formação de “terçol” e calázios;
  • Lesões de córnea;
  • Blefaroconjuntivite.

Diagnóstico

O diagnóstico da blefarite tem como base os sintomas do paciente. Com o auxílio de uma lâmpada de fenda, o oftalmologista pode examinar as pálpebras com maior precisão de detalhes.

Em alguns casos, pode ser retirada uma pequena amostra de material das bordas das pálpebras com o intuito de identificar a bactéria que está causando a infecção, assim como determinar o grau de sensibilidade para os antibióticos normalmente utilizados.

Tratamento

O tratamento para a blefarite irá variar conforme a causa do problema. De uma maneira geral, o tratamento consiste em medidas simples, como a higiene adequada das pálpebras e o uso de medicamentos receitados pelo médico.

Veja a seguir as principais opções de tratamentos.

Limpeza das pálpebras

O primeiro passo para reduzir os sintomas envolve a limpeza das pálpebras de uma a duas vezes por dia, com uma solução específica (ou xampu infantil neutro), indicado pelo oftalmologista. É importante remover todos os resíduos como cascas e crostas que podem estar na região. Por fim, deve ser feito um enxágue nos olhos.

Compressas mornas

Compressas de algodão mergulhados em água morna ou bolsas térmicas aquecidas, auxiliam a amolecer as secreções gordurosas e as cascas na região das pálpebras, auxiliando na higienização local.

O procedimento pode ser feito de duas a quatro vezes por dia, sempre antes de iniciar a limpeza das pálpebras. Vale ressaltar que é importante atentar-se para que a água não esteja quente demais, caso contrário, pode piorar a descamação da pele.

Medicamentos orais e tópicos

Dependendo do nível, o médico pode receitar o uso de medicamentos como corticoides, antibióticos, pomadas ou colírios, a fim de controlar a inflamação local.

Os colírios com lágrimas artificiais costumam ser recomendados devido ao fato da inflamação desequilibrar o filme lacrimal, desencadeando em um ressecamento da superfície ocular.

Caso esteja com algum sintoma, não hesite em contatar um oftalmologista. Quando não devidamente tratada, a blefarite pode evoluir para quadros oftalmológicos mais graves.

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