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Descolamento de retina: conheça os principais tipos

12 de julho de 2021
Descolamento de retina: conheça os principais tipos

Dentre os muitos problemas e doenças que afetam a visão, o descolamento de retina é um dos mais graves. Dessa forma, é essencial conhecer os sintomas, tratamento e formas de prevenção da doença. 

A retina possui um papel importante na visão. Caracterizada como uma fina camada de tecido localizada na parte interna do olho, ela é responsável por receber as imagens captadas pelos nossos olhos e enviá-las ao cérebro, através de impulsos nervosos.

Acompanhe a leitura e saiba quais são as principais causas e sintomas da doença.

Descolamento de retina: o que é?

O descolamento de retina acontece quando toda ou uma parte dessa membrana se desloca da parede interna do olho, se desprendendo do interior do globo ocular. Esse deslocamento faz com que ocorra uma perda de contato com os vasos sanguíneos da coróide, uma camada vascular da retina. Devido a isso, o fornecimento de oxigênio e nutrientes é interrompido, fazendo assim, com que ocorra uma degeneração macular.

O descolamento de retina, como já citado anteriormente, é uma condição grave. Portanto, necessita de tratamento urgente. Caso o atendimento com oftalmologista não seja feito em um prazo de 24 a 72 horas, a doença pode progredir para quadros mais graves, levando a perda parcial ou total da visão.

Estar atento aos sintomas é fundamental para evitar que casos mais graves aconteçam. Confira a seguir os principais sintomas dessa condição.

Sintomas do descolamento de retina

O descolamento de retina não costuma causar dores, no entanto, normalmente há sinais de alerta que antecedem o descolamento. São eles:

  • Percepção de flashes de luz (fotopsia);
  • Sensação de peso nos olhos;
  • Perda súbita da visão ou de parte do campo visual;
  • Visão embaçada;
  • Pontos ou manchas escuras na visão (moscas volantes). 

Tipos de descolamento de retina

O descolamento de retina pode ser dividido em três tipos: tracional, seroso ou regmatogênico. Saiba mais sobre cada um deles.

  • Descolamento de retina tracional

É uma das causas mais comuns decorrentes da retinopatia diabética. Esse tipo de descolamento também pode ser causado por processos inflamatórios, retinopatia proliferativa ou qualquer outro problema ocular que forme uma inflamação na retina, gerado por um tecido fibroso ou fibrovascular. 

Confira também – Retinopatia diabética: conheça os tipos e tratamentos

  • Descolamento de retina seroso

Lesões, inflamações e anormalidades vasculares são fatores que podem contribuir para o acúmulo de fluido sob a retina, causando o descolamento seroso. Este tipo de descolamento não causa rasgos e buracos na retina.

Diferente dos demais tipos de descolamento, neste caso, o tratamento não costuma envolver cirurgia, sendo realizado apenas com o uso de medicamentos.

  • Descolamento de retina regmatogênico

Esse tipo de descolamento ocorre devido a uma ruptura no vítreo posterior. O processo de descolamento do vítreo costuma ser tão intenso que pode causar rasgos na retina, fazendo com que a pessoa enxergue flashes de luz.

O descolamento regmatogênico pode ocorrer em qualquer idade, no entanto, é predominante em adultos com mais de 50 anos.

Causas

As causas do descolamento de retina variam conforme o tipo da doença. Rasgos e buracos na retina, acúmulo de líquido sob a retina e alterações no vítreo causadas pela idade são algumas das causas. 

Além disso, o descolamento também pode ser desenvolvido através de doenças inflamatórias ou tumores, os quais contribuem para o acúmulo de fluido sob a retina.

Fatores de risco

Alguns dos fatores de risco mais comuns para o desenvolvimento da doença são:

  • Idade (normalmente a partir dos 40 anos de idade);
  • Diabetes;
  • Trauma ocular;
  • Alto grau de miopia;
  • Fatores genéticos;
  • Glaucoma;
  • Retinopatia diabética.

Diagnóstico

O descolamento de retina pode ser feito através do exame de retinografia ou oftalmoscopia. Através desses exames é possível identificar se há rasgos, buracos ou acúmulo de líquido na retina.

Tratamento

Antes de tudo, é importante saber que o tipo de tratamento a ser feito, irá depender do tipo do descolamento de retina e em qual grau se encontra. 

Todos os procedimentos cirúrgicos têm em comum o mesmo objetivo: proteger os buracos e rasgos da retina causados pelo descolamento. Alguns dos tratamentos mais comuns são: fotocoagulação, retinopexia e vitrectomia. Conheça mais sobre como funciona cada um deles.

  • Fotocoagulação com laser

O tratamento de fotocoagulação com laser, na maioria dos casos, é feito sob anestesia óptica com o uso de colírios e não costuma causar desconforto.

O procedimento consiste na aplicação de uma luz especial nas estruturas intraoculares afetadas. O laser realiza uma pequena cauterização entre a retina e a coroide, proporcionando uma maior adesão entre ambas.

Dependendo da gravidade da doença, podem ser necessárias várias aplicações do laser, com intervalos semanais, quinzenais ou mensais.

  • Retinopexia

Esse procedimento normalmente é realizado sob anestesia local. Neste tipo de tratamento, uma bolha de gás é injetada na região ocular ocupada pelo vítreo. O objetivo é pressionar a área descolada, de forma que a bolha bloqueie o orifício da retina.

Esse procedimento costuma ser acompanhado da fotocoagulação a laser.

  • Vitrectomia

Este tratamento tem como objetivo a remoção de parte do vítreo do olho. A vitrectomia também é indicada para o tratamento de outras patologias oculares, como hemorragia vítrea e buraco macular, por exemplo.

Através de microincisões, pequenos instrumentos são introduzidos na parte interna dos olhos, com o intuito de corrigir os prejuízos causados pelo descolamento da retina.

No pós-operatório dos procedimentos, é muito comum sentir desconforto ou apresentar vermelhidão nos olhos, principalmente nos primeiros sete dias. O médico costuma indicar colírios para serem utilizados durante o processo de recuperação.

Assim, é fundamental estar atento aos sintomas e fazer exames regularmente. O médico oftalmologista irá diagnosticar o grau e tipo da condição e irá indicar qual é o tratamento mais adequado.

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