Exames de glaucoma: conheça os principais
Você sabia que o glaucoma atinge cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil? Apesar disso, ainda não é muito conhecido. Além de evoluir para quadros mais graves, a doença pode inclusive causar cegueira irreversível. Por isso, realizar exames de glaucoma é fundamental para prevenção e diminuição de riscos relacionados à doença.
Segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), apenas 41% dos entrevistados conhecem a doença e 47% acreditam ser um mito ou desconhecem a relação com a hereditariedade. Por isso, fizemos esse blog para te ajudar a entender mais sobre a doença e os principais exames de glaucoma realizados no diagnóstico.
Boa leitura!
Saiba quais são os exames de glaucoma que auxiliam no diagnóstico
Tonometria de aplanação
Esse exame tem como principal objetivo medir a pressão dentro do olho. O tonômetro, aparelho utilizado no exame, encosta no olho do paciente e mede uma determinada área da córnea. Uma tira fina de papel com fluoresceína é aplicada na lateral do olho.
É um exame indolor e rápido, que dura cerca de apenas 15 minutos. A recuperação costuma durar poucos dias, no entanto, é importante seguir todas as orientações do médico oftalmologista.
Se o paciente usa lentes de contato, deve retirá-las no dia do exame.
Fundoscopia
Também chamado de oftalmoscopia direta ou exame de fundo de olho, fazer essa avaliação regularmente previne doenças oculares que podem levar à cegueira, como o glaucoma, por exemplo.
A fundoscopia é um exame rápido e não invasivo sendo, por isso, feito em qualquer consulta de rotina. Para a sua realização, no geral, é necessário dilatar a pupila com três aplicações de um colírio próprio, em intervalos de 15 a 30 minutos.
Além disso, é aconselhável trazer um óculos escuro e vir com algum acompanhante. A dilatação da pupila faz com que uma maior quantidade de luz entre nos olhos e isso provoca sensibilidade e/ou dificuldade de enxergar, de forma temporária. Geralmente, esse pequeno desconforto dura de três a 24 horas, variando entre os pacientes.
Depois que a pupila estiver dilatada, o médico irá apenas afastar um pouco as pálpebras do paciente e aproximará um instrumento — o oftalmoscópio monocular direto — para visualizar o ‘fundo do olho’.
Gonioscopia
Esse exame avalia o ângulo entre a córnea e a íris, onde é formado o humor aquoso, um líquido responsável por regular a pressão ocular.
O médico aplica uma gota de colírio para anestesiar a córnea e para que o paciente não sinta nenhum desconforto durante o exame. Em seguida, o médico pede ao paciente que coloque o queixo e a testa na lâmpada de fenda, em seguida, a lente da gonioscopia toca de forma suave no olho do paciente e um feixe de luz avalia a circunferência do ângulo.
Exame de campo visual
O exame funciona da seguinte forma: toda vez que o paciente ver um estímulo de luz em vários locais do campo visual (alguns na região central, outros na região periférica), ele deve apertar um botão. É importante manter os olhos imóveis durante o exame e apenas pressionar o botão quando receber um estímulo, os quais podem ser de diferentes intensidades, desde muito brilhantes a muito fracos.
Tomografia de coerência óptica (OCT)
A tomografia de coerência óptica é um exame não invasivo e complementar que consiste em avaliar as camadas da retina, o nervo óptico e demais estruturas que compõem o olho.
O exame de tomografia costuma durar em média 10 minutos. Primeiramente, a pupila do paciente é dilatada através da aplicação de um colírio. Em seguida, através do Tomógrafo de Coerência Óptica, o oftalmologista consegue observar imagens tomográficas da retina em alta resolução, além de detectar com precisão possíveis problemas ou alterações nessa região do olho.
As imagens 3D permitem um diagnóstico eficaz e seguro. O exame é indolor e não há nenhum tipo de contato com o olho do paciente. O aparelho apenas fica apenas a poucos centímetros dos olhos.
O exame não pode ser feito quando há uma opacidade ocular significativa, como no caso de catarata avançada, por exemplo.
Retinografia
É um exame capaz de analisar em alta resolução o fundo do olho. Além de avaliar a retina, o exame também permite visualizar a coroide, o nervo óptico e os vasos sanguíneos, identificando possíveis alterações ou problemas.
Atualmente, há dois tipos de exames de retinografia: retinografia simples e retinografia panorâmica.
Saiba mais sobre esses dois tipos de exames de retinografia em – Retinografia: entenda o que é e quais os tipos de exames.
Assim, o glaucoma é uma doença que costuma ser assintomática no início e aparece com maior frequência a partir dos 40 anos de idade. Por isso, é fundamental que os exames de glaucoma sejam realizados a fim de obter um diagnóstico precoce e assim ser indicado o tratamento mais adequado.
Paquimetria
O exame de paquimetria tem como principal objetivo avaliar a espessura da córnea. A córnea é responsável por formar as imagens e enviá-las para a retina, o que só acontece se a curvatura da córnea estiver saudável.
Para ser considerada saudável, a córnea deve ficar entre 470 e 550 micrómetros. Quando está abaixo ou acima desse valor, pode indicar glaucoma, ceratocone e demais distrofias.
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