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Informação

Herpes ocular: conheças as causas e sintomas

11 de agosto de 2021
Herpes ocular: conheça as causas e sintomas

É muito comum ouvir falar em herpes labial ou genital, mas você sabia que os olhos também podem ser afetados por essa condição? É o que chamamos de herpes ocular.

A herpes ocular se caracteriza por uma infecção causada pelo mesmo vírus do herpes labial, o HSV. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), a herpes se divide em dois grupos: o HSV tipo 1, que afeta os lábios e olhos, e o HSV tipo 2, que causa infecções genitais.

Este tipo de herpes pode ser contraído ao entrar em contato com áreas de secreção da doença, como as bolsas de herpes nos lábios ou a saliva. A transmissão também pode ocorrer através de contato indireto, caso as mãos toquem em alguma secreção que esteja infectada, transmitindo assim, para os olhos.

Além disso, fatores como estresse, febre, queimaduras de sol ou problemas pós-cirúrgicos também podem contribuir para o surgimento de herpes.

Acompanhe a leitura e saiba quais são as causas, sintomas e tratamento para a doença.

Quais são os sintomas da herpes ocular?

A herpes ocular costuma acometer apenas um dos olhos. É comum que surja uma pequena erupção cutânea na pálpebra, que normalmente desaparece em um período de 3 a 7 dias. Alguns dos principais sintomas são:

  • Vermelhidão nos olhos;
  • Sensibilidade à luz;
  • Lacrimejamento;
  • Visão embaçada;
  • Ardência;
  • Feridas ou bolhas.

Na maioria dos casos a infecção afeta somente a camada superficial da córnea. Já em casos mais raros, a herpes também pode afetar o interior do olho e a retina, podendo causar uveíte e aumento da pressão intraocular. 

Vale ressaltar também que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, tendo em vista a parte do olho afetada e a evolução do quadro da doença.

Quem pode ser afetado pela herpes ocular?

A herpes ocular pode surgir em qualquer idade, inclusive em recém-nascidos. 

Em muitas pessoas, a infecção inicial não causa sintomas, dessa forma, o vírus pode se instalar nos nervos da face e permanecer inativo por toda a vida. Em algumas pessoas, o vírus pode ser reativado e se espalhar através do nervo até os olhos e rosto.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é feito por um médico oftalmologista que irá avaliar o quadro e sintomas do paciente e assim, solicitar exames que ajudem a examinar os olhos.

O oftalmologista utiliza um microscópio para examinar a superfície e o interior do olho. Além disso, também pode ser aplicado um corante especial, conhecido como fluoresceína. Esse corante auxilia na visualização de pequenas lesões na córnea.

Hábitos recomendados

O herpes ocular pode ser transmitido através de contato com uma pessoa que esteja com o vírus ativo, e também transmitido de um olho para o outro. Uma vez que já tenha se manifestado, é importante que medidas de prevenção sejam tomadas a fim de evitar o contágio. São elas:

  • Higienizar as mãos frequentemente;
  • Higienizar bem as lentes de contato;
  • Não dividir rímel, lápis de olho e demais itens de maquiagem;
  • Evitar coçar e levar as mãos aos olhos.

Tratamento

O tratamento para a herpes ocular irá variar de acordo com a parte do olho afetada. Se apenas as pálpebras foram afetadas, pode ser prescrita uma pomada tópica antiviral ou antibiótica.

Já em casos nos quais a região interna do olho foi afetada, podem ser receitados colírios antivirais. 

Como já comentado anteriormente, em alguns pacientes, a herpes ocular pode desaparecer sem deixar problemas permanentes. No entanto, se não tratada de forma adequada, as infecções oculares podem levar a cicatrizes ou até mesmo à diminuição permanente da visão.

Dessa forma, é essencial tomar os cuidados necessários para prevenir a doença e também estar atento aos sintomas. Vale reforçar que a automedicação não deve ser feita, procurar um oftalmologista para realizar exames e confirmar ou não um diagnóstico é sempre o indicado, ainda mais quando falamos em saúde ocular.

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