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Informação

Menopausa e síndrome do olho seco: entenda a relação

29 de agosto de 2022

À medida que envelhecemos, as dores e os problemas de saúde aumentam. E com a saúde dos olhos não é diferente. A menopausa é um período responsável por diversos sintomas como alterações de humor, ondas de calor e alterações no sono. Mas você sabia que essa fase também pode ocasionar em problemas oculares, dentre eles, a síndrome do olho seco?

Acompanhe e saiba mais sobre o assunto!]

O que é a síndrome do olho seco?

A síndrome do olho seco é caracterizada como uma anomalia presente na produção ou qualidade das lágrimas, o que faz com que o olho fique mais seco do que o normal, causando ressecamento na na córnea e na superfície do olho.

Visão embaçada, coceira, sensação de areia nos olhos e olhos lacrimejando são alguns dos principais sintomas.

As causas são variadas. A principal delas inclui trabalhar em locais muito secos, com muito ar condicionado ou vento. O uso de alguns medicamentos, como antialérgicos, antidepressivos ou remédios para resfriados podem ter como efeito colateral a diminuição da produção de lágrimas, contribuindo também, para o surgimento desta condição. Alguns outros fatores incluem:

  • Anormalidades nas pálpebras;
  • Disfunção das glândulas lacrimais decorrente de doenças sistêmicas e autoimunes entre as quais: artrite reumatóide, lúpus, síndrome de Sjögren, entre outros);
  • Excesso de exposição ao sol.

Síndrome do olho seco e menopausa

Durante a menopausa, a produção lacrimal acaba diminuindo, o que pode fazer com que os olhos fiquem secos e irritados. O uso de colírios específicos receitados por um oftalmologista ajudam a umedecer os olhos.

Vale ressaltar que até mesmo o lacrimejamento excessivo pode ser um sinal da síndrome do olho seco, pois isso significa que os olhos estão tentando compensar a falta de umidade. Nesse caso, é importante sempre utilizar óculos de sol e sair no vento, além de fazer uso dos colírios orientados pelo oftalmologista.

Entendendo a menopausa

Os primeiros sinais da menopausa costumam surgir nas mulheres por volta dos 45/50 anos, sendo o climatério o principal deles, com ondas de calor e suores noturnos. Isso ocorre devido a uma baixa na diminuição da produção de estrogênio, hormônio relacionado ao desenvolvimento de características femininas e controle da ovulação.

O climatério é responsável por diversos sintomas relacionados à visão, entre eles a síndrome do olho seco. Continue a leitura e entenda a relação entre ambos.

Outros problemas oculares que podem ocorrer na menopausa

Catarata

Na menopausa, a produção de estrógeno é interrompida, fazendo com que ocorram lesões nas camadas do cristalino. As lesões podem evoluir, dando origem à catarata, uma doença que atinge e torna opaco o cristalino, podendo atrapalhar ou diminuir a visão.

Mais frequente em pessoas idosas, a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O problema pode levar desde pequenas distorções na visão até a cegueira completa.

Visão embaçada, sensibilidade à luz, e dificuldade para enxergar com nitidez são os principais sintomas da doença.

Glaucoma

As alterações hormonais que ocorrem durante a menopausa, podem aumentar a pressão intraocular da mulher, contribuindo para o surgimento do glaucoma, uma doença que causa danos ao nervo óptico devido à pressão intraocular.

O glaucoma é uma condição que surge de maneira silenciosa e está entre as doenças oculares mais frequentes no Brasil, com mais de 1 milhão de casos registrados. Quando o paciente percebe a perda de campo visual (visão periférica) já está nos estágios mais avançados da doença. Conforme o quadro avança, o campo visual vai se estreitando cada vez mais, podendo levar à cegueira completa e irreversível.

Presbiopia

Mais conhecido como vista cansada, a presbiopia é uma condição ocular que pode surgir na menopausa e que se caracteriza pela dificuldade para enxergar de perto, principalmente a partir dos 40 anos de idade. Ao longo dos anos, a condição pode progredir e atingir um nível maior em torno dos 60 anos de idade.

A utilização de colírios também pode ser indicada pelo médico para ajudar a minimizar o problema quando há falta de lubrificação nos olhos.

Lentes de contato e óculos podem ser indicados em casos associados à catarata. Normalmente, é necessário aumentar o grau do óculos a partir dos 65 anos de idade, que é quando o quadro costuma se estabilizar.

Ao sentir qualquer sintoma como coceira, visão turva, lacrimejamento, entre outros tipos de desconforto, procure auxílio médico o quanto antes para que o oftalmologista possa orientar o tratamento mais adequado. 

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