Pálpebra caída: saiba como funciona a cirurgia

Também conhecida como ptose palpebral, a pálpebra caída pode afetar um ou ambos os olhos. Essa condição faz com que a pálpebra cubra quase toda a pupila, devido a essa queda, podendo assim, comprometer o campo visual superior e causar dores de cabeça, por causa do esforço a mais feito para levantar a pálpebra.

A ptose ainda pode ser permanente ou periódica, podendo sumir e voltar. A condição pode ainda ser congênita (quando já se nasce com ela) ou adquirida ao longo do tempo.

Ao longo desse texto, você vai conhecer os sintomas, causas e tratamentos para a pálpebra caída. Confira!

Sintomas da pálpebra caída

Em alguns casos, a ptose pode ser assintomática ou pouco perceptível. No entanto, há alguns sinais que indicam que é importante buscar ajuda médica especializada. São eles:

• Sentir um peso na região dos olhos;
• Dificuldade visual;
• Inclinar a cabeça para trás para enxergar;
• Franzir a testa para melhor o campo de visão;
• Dores de cabeça ou enxaqueca.

Causas da pálpebra caída

A ptose pode ser congênita ou adquirida, normalmente por alguma lesão, trauma ou pelo processo natural de envelhecimento. 

Saiba mais sobre as causas da pálpebra caída abaixo:

• Congênita

A ptose palpebral congênita pode ser neuropática ou ter origem na falta de desenvolvimento do músculo elevador.

O grau da ptose congênita pode variar, podendo ser leve ou mais grave. 

• Adquirida

Tumores, lesões e envelhecimento são as principais causas da ptose adquirida. 

Quando decorrente da idade, o problema costuma acontecer a partir dos 40 anos. Isso ocorre pois nessa fase o músculo responsável por elevar a pálpebra costuma esticar, e consequentemente, a pálpebra começa a cair.

É possível prevenir?

Até então não há nenhuma forma de prevenir a pálpebra caída, portanto, não é possível evitar o problema. 

No entanto, é importante fazer exames oftalmológicos regularmente, principalmente quando a condição for congênita. Em casos de ptose em crianças, é importante levá-la o quanto antes ao oftalmologista, assim, o tratamento pode ser iniciado mais cedo através de um diagnóstico precoce.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico oftalmologista. O profissional avalia a pálpebra do paciente e seu histórico clínico. Além disso, o profissional avalia a força dos músculos da pálpebra.

Conforme determinados sintomas forem observados pelo médico, pode ser indicado a realização de exames de imagem a fim de identificar demais problemas que possam estar relacionados. 

Tratamento

O tratamento para a pálpebra caída pode ser feito através da cirurgia de blefaroplastia ou através do método de laser CO2, o qual também pode ser feito em conjunto com a blefaroplastia para reduzir rugas e a flacidez da pele.

Como funciona a cirurgia?

A cirurgia de blefaroplastia consiste na retirada do excesso de pele das bolsas de gordura da pálpebra, podendo também estar relacionada a objetivos estéticos ou de saúde.

O procedimento é considerado seguro, eficaz e indolor. É necessária a aplicação de anestesia local como anestésico.

Assim que o médico verifica a quantidade de pele a ser retirada, ele realiza marcações na região em que será feito o procedimento.

O procedimento é indicado tanto para homens quanto mulheres. É considerada uma cirurgia de baixa complexidade e com duração de no máximo duas horas, sem a necessidade de internação do paciente. Isso se deve ao fato de a blefaroplastia não precisar de anestesia geral.

Dessa forma, é importante fazer exames oftalmológicos frequentemente, a fim de obter um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento ou cirurgia indicado pelo médico oftalmologista.

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