A uveíte é uma condição ocular que merece nossa atenção, pois, quando não diagnosticada e tratada a tempo, pode ter sérias consequências, incluindo a perda da visão.

Neste artigo, exploraremos o que é a uveíte, seus sintomas variados e o tratamento disponível para lidar com essa condição oftalmológica. Boa leitura!

O que é a uveíte?

A uveíte é uma condição oftalmológica caracterizada pela inflamação da úvea, sendo uma parte do olho composta pela íris, corpo ciliar e coroide, e forma a porção frontal do olho. 

Essa inflamação pode afetar um único olho, sendo denominada uveíte unilateral, ou ambos os olhos, o que é conhecido como uveíte bilateral.

É crucial salientar que, quando não tratada adequadamente, a uveíte pode resultar em complicações graves, incluindo a possibilidade de catarata, glaucoma e cegueira.

Portanto, é de extrema importância estar atento aos sinais e sintomas dessa condição e buscar assistência médica imediatamente.

Quais são os tipos de uveíte?

A uveíte é classificada conforme a região do olho afetada, havendo diferentes tipos:

• Anterior: Inflamação localizada na parte frontal do trato uveal, afetando a íris e a câmara anterior do olho;
• Intermediária: Incide no meio do trato uveal e envolve o corpo ciliar e os processos ciliares;
• Posterior: Ocorre na região posterior do trato uveal, podendo afetar a retina e a coroide;
• Panuveíte: Afeta todas estruturas do trato uveal.

Quais são as causas?

Essa condição pode ser decorrente de várias causas, incluindo:

• Doenças inflamatórias: Lúpus, artrite reumatoide, sarcoidose, doença de Crohn, esclerose múltipla, entre outras;
• Doenças infecciosas: Herpes, toxoplasmose, citomegalovírus, tuberculose, sífilis e arboviroses, como Zika, chikungunya e dengue, entre outras;
• Lesões oculares: Presença de corpos estranhos no olho, lacerações na córnea, perfuração ocular e queimaduras;
• Neoplasias e tumores.

Vale ressaltar que, em muitos casos, a uveíte não possui uma causa conhecida, sendo denominada uveíte idiopática ou de causa desconhecida. 

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Principais sintomas da uveíte

Os sintomas da uveíte podem variar consideravelmente conforme o local afetado e a gravidade da condição. Alguns dos principais sintomas incluem:

• Cefaleia;
• Dor ocular;
• Moscas volantes;
• Perda de visão;
• Sensibilidade a luz;
• Vermelhidão do olho;
• Visão turva e embaçada.

É importante observar que a presença desses sintomas requer atenção médica imediata, uma vez que a uveíte, quando não tratada, pode levar a complicações graves, incluindo a perda permanente da visão.

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Como é o diagnóstico?

O diagnóstico da uveíte é estabelecido por um médico oftalmologista, que, com base na análise dos sintomas relatados pelo paciente e em um exame físico, identifica a presença de qualquer inflamação ocular. 

Durante esse processo de avaliação, o profissional utiliza uma lâmpada de fenda, um dispositivo que possibilita uma observação minuciosa e de alta resolução de todo o olho.

Além disso, para complementar o diagnóstico, o oftalmologista pode solicitar exames adicionais, como um hemograma completo, exames de urina e exames de imagem.

Como é o tratamento?

O tratamento da uveíte é altamente eficaz, especialmente quando identificada nas fases iniciais da condição. A abordagem terapêutica varia conforme o tipo e a gravidade da uveíte.

Geralmente, o tratamento envolve o uso de corticosteroides, que podem ser administrados sob a forma de colírio, via oral ou injetável. 

Além disso, é comum a prescrição de medicamentos para a dilatação das pupilas, como colírios contendo homatropina ou ciclopentolato.

Em situações em que a uveíte é causada por uma infecção, é possível que o médico prescreva medicamentos específicos para eliminar o agente infeccioso.

Em casos menos frequentes, quando a uveíte não responde ao tratamento convencional ou há complicações, podem ser necessárias intervenções adicionais, como cirurgia, terapia com laser ou a administração de medicamentos via oral e/ou injetáveis.

Uveíte é contagiosa?

É fundamental destacar que, embora a uveíte possa ser ocasionada por doenças infecciosas, ela não é contagiosa ou transmissível.

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