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Melanoma ocular: o que é, sintomas e tratamento

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O melanoma ocular é um tipo de câncer que pode afetar as partes internas e externas dos olhos.

Embora não seja tão comum, é uma doença séria que pode levar à perda de visão se não for detectada e tratada adequadamente.

Neste artigo vamos abordar tudo o que você precisa saber sobre essa doença, incluindo suas causas, sintomas, tratamento e medidas preventivas. Boa leitura!

O que é Melanoma Ocular?

Trata-se de um tipo de câncer que afeta os melanócitos, células responsáveis pela produção de pigmento nos olhos e na pele.

Pode ocorrer tanto na parte interna (íris, corpo ciliar e coróide) quanto na parte externa do olho (pálpebras, órbita ou conjuntiva).

No entanto, é mais comum que o melanoma ocular atinja a parte interna, também conhecida como úvea, devido ao elevado número de melanócitos nesta região.

O que causa o Melanoma Ocular?

Ainda não se sabe a causa exata da doença. No entanto, existem fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento do câncer.

Entre eles, destacam-se o envelhecimento, sendo mais comum em pessoas a partir dos 45 anos de idade, e a maior propensão em pessoas que possuem pele, cabelo e olhos claros.

Além disso, a exposição excessiva à luz natural ou artificial sem proteção pode ser um outro fator de risco para o melanoma ocular.

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Tipos de Melanoma ocular

A classificação do melanoma é feita de acordo com o local inicial do surgimento das células cancerígenas. Os mais comuns são:

1. Melanoma da coróide

A coróide é a parte do olho que contém os vasos sanguíneos, cuja função é nutrir o globo ocular.

Este tipo de melanoma é considerado o câncer ocular mais comum em adultos e pode passar despercebido por muito tempo, já que se encontra em uma das partes mais internas da úvea.

2. Melanoma do corpo ciliar

Este tipo de melanoma ocular afeta o corpo ciliar, responsável pela liberação de fluido intraocular e pela mudança do formato da lente para ajustar o foco.

Quando se desenvolve neste lugar, o tumor interfere no processo natural de acomodação visual, podendo empurrar a lente do olho para fora do lugar e embaçar a visão.

3. Melanoma da íris

A parte colorida dos olhos, chamada íris, é responsável por controlar os níveis de luz conforme o ambiente. 

Quando ocorre o melanoma se inicia neste local, é possível identificá-lo através da formação e aumento de manchas escuras incomuns.

4. Melanoma da conjuntiva

Este tipo afeta a conjuntiva, uma membrana fina e transparente que envolve a parte branca do olho, conhecida como esclera, e é responsável pela proteção do globo ocular.

É considerado o tipo mais raro de melanoma ocular, sendo também um dos mais agressivos. Quando não diagnosticado e tratado rapidamente, possui altas chances de se espalhar para o fígado, pulmões ou cérebro.

5. Melanoma palpebral

Quando o melanoma afeta as pálpebras, ele é chamado de melanoma palpebral. 

As pálpebras são a camada mais externa de proteção dos olhos e todos os tumores que surgem nessa região são considerados malignos. Por isso, é importante buscar ajuda médica em casos de alterações incomuns.

Este tipo é comumente associado aos casos subsequentes de metástase, precisando ser tratado rapidamente.

Como identificar o Melanoma Ocular?

Essa doença pode ser difícil de identificar em seus estágios iniciais, já que muitas vezes não apresenta sintomas. 

No entanto, com a progressão do melanoma ocular é possível notar sinais como:

  • Perda de visão parcial ou total;
  • Visão embaçada;
  • Mudança na forma ou tamanho da pupila;
  • Manchas incomuns e escuras na íris;
  • Flutuadores (pontos luminosos ou pretos na visão);
  • Dor nos olhos;
  • Olho saliente;
  • Mudança na posição do globo ocular dentro de sua órbita.

Vale lembrar que estes sintomas podem variar de acordo com a localização do tumor.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do melanoma ocular é feito por um oftalmologista através de alguns exames que avaliam a presença e extensão do tumor.

Como a maioria dos casos de melanoma ocular se inicia na parte interna do olho, o exame de fundo de olho torna-se muito importante.

Neste exame, o oftalmologista observa o interior do olho para detectar possíveis áreas mais escuras que ao redor, ou vazamento de líquido, o que pode indicar a presença de um tumor.

Após a localização, podem ser realizados exames complementares para confirmar as suspeitas e determinar o estágio do melanoma.

Entre os principais podemos citar o ultrassom ocular, a tomografia, a angiografia de fluoresceína, a imagem de ressonância magnética ou por imagem fotográfica

Qual é o tratamento?

O tratamento do melanoma ocular depende de vários fatores, como o tamanho e a localização do tumor. 

Quando diagnosticado em estágios iniciais, o melanoma tem cura, mas é necessário realizar o tratamento e acompanhamento vitalício.

Em caso de tumores pequenos ou médios, recomenda-se a braquiterapia ocular. Neste tratamento, é feita uma pequena cirurgia para a colocação de uma placa com sementes radioativas sem contato direto com o tumor, que será removida após alguns dias.

Já em casos de tumores grandes e avançados, pode ser necessário realizar a enucleação, que consiste na remoção completa do globo ocular.

Em todas as situações, é fundamental manter o acompanhamento médico regular para monitorar a saúde ocular.

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Como prevenir?

A melhor maneira de prevenir o melanoma ocular é através da realização de exames de rotina anuais com um oftalmologista, pois a detecção precoce aumenta as chances de cura e diminui o risco de complicações.

É especialmente importante que pacientes acima dos 45 anos ou que apresentem predisposições genéticas realizem consultas com maior constância.

Além disso, também é recomendado a utilização de óculos escuros que diminuam os impactos prolongados da exposição solar.

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